Ela está está de volta ao cinema, vivendo a impetuosa Lota de Macedo Soares (1910/1967), urbanista e paisagista autodidata, que ficou famosa pelo projeto do Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro, um dos maiores do mundo. O filme FLORES RARAS, do diretor Bruno Barreto, acaba de entrar no circuito e é imperdível. Trata do relacionamento conturbado entre essa mulher extraordinária e a poeta americana Elizabeth Bishop (1911/1979), pessoa igualmente extraordinária, que morou no Brasil por duas décadas. Alcoólatra, angustiada, sensível ao extremo, Bishop é interpretada pela australiana Miranda Otto, que dá um show de talento. Glória também merece aplausos — vive o perfil seguro e dominador de Lota para se transformar, no final do filme numa mulher depressiva. Palmas para elas!
Boa história, boa fotografia, iluminação primorosa, guarda roupa perfeito. Tudo isso e mais o espetáculo dos jardins que cercam a casa de Lota, em Petrópolis, projetada pelo arquiteto Sérgio Bernardes.
Resta dizer que os críticos não se entusiasmaram. O que pode significar que a gente vai gostar. Não perca!
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